API: A ponte entre sistemas
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As APIs (Application Programming Interfaces) são fundamentais no desenvolvimento moderno, funcionando como uma ponte que conecta diferentes sistemas, permitindo que eles troquem informações de forma eficiente. Seja em aplicativos de streaming, e-commerce ou redes sociais, as APIs são o motor que impulsiona a integração de dados.

APIs RESTful

As APIs RESTful são o modelo mais amplamente utilizado no desenvolvimento backend. Baseadas nos métodos HTTP (GET, POST, PUT, DELETE), elas permitem uma comunicação clara e estruturada entre cliente e servidor.
  • Por que usar?
    • Simplicidade e compatibilidade. APIs RESTful são leves, fáceis de implementar e compatíveis com quase todos os frameworks e linguagens de programação.
  • Exemplo básico em Node.js:
const express = require('express'); const app = express(); app.get('/api', (req, res) => { res.send('Hello, Rocketseat!'); }); app.listen(3000, () => { console.log('API rodando na porta 3000!'); });

GraphQL

Enquanto as APIs RESTful retornam dados predefinidos, o GraphQL permite que os clientes solicitem apenas os dados necessários. Isso torna a comunicação mais eficiente, especialmente em aplicações complexas com grandes volumes de dados.
  • Por que usar?
    • Flexibilidade e performance. Com GraphQL, os desenvolvedores podem reduzir o tráfego de dados e melhorar a experiência do usuário final.
  • Exemplo prático:
    • Criar uma query para buscar apenas nome e e-mail de um usuário, evitando o retorno de dados desnecessários.
query { user(id: "1") { name email } }

Artigos que podem ajudar:

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Que tal mergulhar de cabeça no universo das APIs com um vídeo que descomplica tudo de forma super prática? Assista agora e descubra como as APIs funcionam na prática!
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APIs são indispensáveis no desenvolvimento moderno, permitindo que suas aplicações sejam conectadas de forma eficiente e escalável. Compreender conceitos como RESTful e GraphQL e aplicá-los de forma prática é essencial para qualquer desenvolvedor backend. No próximo tópico, vamos mergulhar em como integrar bancos de dados, o coração de toda aplicação backend.

Conectando o Backend ao mundo: serviços de terceiros

Depois de entender as APIs, vamos explorar como integrá-las a serviços externos. Essa habilidade é essencial para adicionar funcionalidades às suas aplicações e criar experiências mais ricas para os usuários.

Integração com APIs externas

APIs de terceiros oferecem recursos prontos, como processar pagamentos ou enviar e-mails. Integrá-las ao seu backend envolve:
  • Autenticação: usar tokens ou chaves de API para acessar os serviços.
  • Requisições: configurar chamadas HTTP (GET, POST, etc.) para consumir os dados.
  • Tratamento de respostas: analisar e processar os resultados retornados pelas APIs.

Exemplos práticos

  • Pagamentos: gateways como Stripe e PayPal permitem processar transações online com segurança.
  • E-mails: serviços como SendGrid ou Mailgun facilitam o envio de e-mails transacionais e notificações.
  • Mapas: APIs do Google Maps permitem exibir mapas, calcular rotas e acessar dados de localização.
  • Webhooks: são úteis para receber notificações em tempo real de serviços externos.
Integrar sua aplicação a serviços de terceiros é um passo essencial para adicionar funcionalidades robustas e expandir suas possibilidades. APIs externas permitem que sua aplicação processe pagamentos, envie e-mails, exiba mapas e muito mais. No entanto, para que tudo funcione perfeitamente, é crucial armazenar e organizar os dados que alimentam essas funcionalidades.
No próximo tópico, exploraremos os bancos de dados, que são a espinha dorsal de qualquer aplicação backend, garantindo que as informações sejam acessadas de forma eficiente e segura.

Bancos de dados: armazenando e organizando informações

No coração de qualquer aplicação backend, estão os bancos de dados. Eles são responsáveis por armazenar, organizar e disponibilizar os dados necessários para que suas aplicações funcionem de maneira eficiente. Seja para salvar informações de usuários, produtos ou transações, entender como trabalhar com bancos de dados é uma habilidade essencial para qualquer desenvolvedor backend.

Tipos de bancos de dados

Existem dois tipos principais de bancos de dados: relacionais (SQL) e não relacionais (NoSQL). A escolha entre eles depende do tipo de aplicação que você está desenvolvendo.

Bancos de dados relacionais (SQL)

Bancos de dados relacionais armazenam informações em tabelas organizadas por linhas e colunas. Eles são ideais para aplicações que exigem estrutura rígida e relações complexas entre dados, como sistemas financeiros ou ERPs.
  • Exemplos: MySQL, PostgreSQL, Microsoft SQL Server.
  • Características:
    • Modelagem baseada em tabelas.
    • Suporte a linguagens SQL (Structured Query Language).
    • Integridade referencial com o uso de chaves primárias e estrangeiras.
Exemplo prático: Imagine um sistema de e-commerce. Você pode ter uma tabela de usuários, uma de produtos e outra de pedidos, com relações entre elas para identificar quem comprou o quê.

Bancos de dados não relacionais (NoSQL)

Os bancos NoSQL são mais flexíveis e armazenam dados em formatos como documentos, pares chave-valor, colunas ou grafos. Eles são perfeitos para aplicações que lidam com grandes volumes de dados não estruturados, como redes sociais ou sistemas de recomendação.
  • Exemplos: MongoDB, Redis, Cassandra.
  • Características:
    • Alta escalabilidade horizontal.
    • Estrutura de dados mais flexível (documentos JSON, por exemplo).
    • Excelente desempenho em consultas rápidas.
Exemplo prático: Um sistema de streaming como Netflix pode usar NoSQL para armazenar preferências de usuários e históricos de visualizações.
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No vídeo vamos aprender o que é banco de dados, a diferença básica de relacional ou não relacional (NoSQL), alguns serviços bem legais pra vc conhecer e um site que mostra o ranking dos banco de dados mais utilizados no mundo.
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Artigos que podem ajudar:

Os bancos de dados são responsáveis por armazenar e organizar os dados que alimentam suas aplicações backend. Compreender os diferentes tipos de bancos de dados e como utilizá-los de maneira eficaz é um diferencial indispensável para qualquer desenvolvedor.
Após aprender a gerenciar e otimizar bancos de dados, o próximo passo é entender como melhorar o desempenho das suas aplicações. É aqui que entra o gerenciamento de estado e o uso de cache, técnicas fundamentais para garantir que suas aplicações sejam rápidas e responsivas. Vamos explorar isso a seguir.

Otimização de performance: gerenciamento de estado e cache

Uma aplicação backend eficiente não é apenas funcional; ela também é rápida e escalável. O gerenciamento de estado e o uso de cache são fundamentais para atingir esse objetivo.

Gerenciamento de sessões

Sessões armazenam dados temporários do usuário durante a navegação, como itens em um carrinho de compras.
  • Como funciona: identificadores únicos, como cookies ou tokens, associam o usuário às informações armazenadas no servidor.
  • Ferramentas úteis: Redis, Memcached.

Cache

O cache armazena dados frequentemente acessados, reduzindo o tempo de resposta de requisições subsequentes.
  • Redis: banco de dados em memória extremamente rápido, usado para cache e gerenciamento de sessões.
  • Memcached: solução leve e eficiente para cache distribuído.
Ficou curioso? Dê uma olhada nesse artigo: APIs performáticas: Rate Limiting e Caching em Redis
Uma aplicação backend eficiente deve ser rápida e escalável, independentemente do número de usuários. O gerenciamento de estado e o uso inteligente de cache são ferramentas indispensáveis para alcançar esse objetivo.
No entanto, de nada adianta uma aplicação rápida e bem organizada sem a devida proteção dos dados e da privacidade dos usuários. No próximo tópico, vamos abordar a segurança no backend, destacando as melhores práticas e responsabilidades que todo desenvolvedor precisa dominar para proteger suas aplicações no mundo conectado de 2025.

Segurança: sua responsabilidade desde o início

Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança digital se tornou uma prioridade máxima, e no backend de 2025, isso não será diferente. Proteger suas aplicações contra ameaças virtuais não é apenas uma boa prática, mas uma responsabilidade fundamental de todo desenvolvedor. As aplicações backend lidam frequentemente com dados sensíveis, tornando-as alvos atraentes para ataques cibernéticos, que se tornam mais sofisticados a cada ano. Por isso, é essencial dominar os fundamentos da segurança e integrá-los em todo o ciclo de vida do desenvolvimento – um conceito conhecido como DevSecOps.
Para garantir a segurança das suas aplicações em 2025, você precisará priorizar:

Autenticação e autorização

Autenticação é o processo de verificar a identidade de um usuário, como por meio de um login com usuário e senha. Autorização define o que um usuário autenticado pode acessar, como distinguir permissões de um administrador e de um usuário comum. Ferramentas e padrões como OAuth 2.0 (para autenticação segura entre serviços) e JWT (JSON Web Tokens) fornecem meios compactos e confiáveis de autenticar e autorizar usuários em suas aplicações.
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Prevenção de ataques

Ataques cibernéticos comuns incluem:
  • SQL Injection: um invasor pode inserir comandos SQL maliciosos em campos de entrada para manipular bancos de dados.
  • XSS (Cross-Site Scripting): um script malicioso pode ser injetado em páginas web, comprometendo os dados dos usuários.
Para se proteger:
  • Valide entradas de usuários.
  • Utilize frameworks e bibliotecas que previnem vulnerabilidades.
  • Fique atualizado com práticas modernas de segurança.

HTTPS

Sempre utilize HTTPS para criptografar os dados transmitidos entre cliente e servidor. Pense nele como um envelope selado que protege informações confidenciais, enquanto o HTTP seria como um cartão postal exposto.

Monitoramento e logging

Implemente sistemas robustos de monitoramento e registro de logs. Essas práticas ajudam a:
  • Detectar atividades suspeitas.
  • Responder rapidamente a incidentes.
  • Identificar falhas de segurança e corrigi-las antes que causem danos.
Ferramentas como Grafana e Kibana são exemplos populares para monitorar logs e métricas em tempo real.

Olhando para o futuro da segurança

À medida que avançamos para 2025, algumas tendências ganharão ainda mais relevância:
  • Ataques sofisticados a APIs: com o crescimento de aplicações interconectadas, proteger APIs será uma prioridade.
  • Deepfakes e engenharia social: técnicas que exploram vulnerabilidades humanas continuarão em alta.
  • Inteligência artificial: tanto ofensiva quanto defensiva, a IA será usada para identificar padrões anômalos e prever ataques antes que ocorram.
Integrar a segurança desde o início do desenvolvimento, combinada com monitoramento contínuo, será a chave para proteger suas aplicações no futuro.

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A segurança é uma das maiores responsabilidades de um desenvolvedor backend. Implementar autenticação robusta, prevenir ataques e garantir a integridade dos dados é essencial para proteger os usuários e suas aplicações. Mas, além dos aspectos técnicos, é importante refletir sobre as implicações éticas dessa responsabilidade.
No próximo tópico, vamos explorar a segurança e ética no backend, abordando regulamentações como LGPD e GDPR, além de práticas para garantir que suas aplicações sejam não apenas seguras, mas também alinhadas aos princípios éticos e legais.

Segurança e ética no backend

Além de proteger suas aplicações, os desenvolvedores backend devem respeitar os dados dos usuários e seguir normas regulatórias.

LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)

  • Requisitos básicos:
    • Obter consentimento do usuário para coleta de dados.
    • Garantir o direito de exclusão e acesso às informações.

GDPR (General Data Protection Regulation)

  • Aplicação: Regulamentação europeia com foco em proteger a privacidade do usuário.
  • Impacto no backend: Exige anonimização de dados e transparência.

Práticas de conformidade

  • Minimize a coleta de dados, solicitando apenas o necessário.
  • Garanta a segurança com criptografia e anonimização.
A segurança no backend vai além de proteger dados; ela envolve um compromisso ético com a privacidade dos usuários e a conformidade com leis e regulamentações. Garantir que suas aplicações respeitem os direitos dos usuários é parte fundamental do trabalho de um desenvolvedor responsável.
Mas como garantir que você está utilizando as melhores práticas e ferramentas para implementar tudo isso de forma eficiente? No próximo tópico, vamos explorar as ferramentas indispensáveis para o backend, que ajudarão a otimizar seu desenvolvimento e manter padrões elevados de qualidade e segurança.

Ferramentas indispensáveis para o desenvolvedor backend

Dominar linguagens de programação e conceitos de backend é essencial, mas conhecer as ferramentas certas pode turbinar sua produtividade e transformar completamente sua forma de trabalhar. Imagine ter "superpoderes" que ajudam a gerenciar código, colaborar com outros desenvolvedores e automatizar tarefas repetitivas. Aqui estão algumas das ferramentas indispensáveis para quem quer se destacar como desenvolvedor backend em 2025.

Controle de versão: gerenciando seu código com maestria

  • Git: pense no Git como uma "máquina do tempo" para seu código. Ele permite:
    • Rastrear todas as alterações no projeto.
    • Criar ramificações (branches) para experimentar funcionalidades sem impactar a versão principal.
    • Reverter alterações problemáticas com facilidade.
  • GitHub, GitLab e Bitbucket: essas plataformas levam o Git ao próximo nível. Com elas, você pode:
    • Armazenar seus repositórios online.
    • Colaborar com outros desenvolvedores por meio de pull requests.
    • Documentar seu projeto usando wikis e gerenciar tarefas com issues.
Essas ferramentas não apenas organizam seu trabalho, mas também facilitam a participação em projetos de código aberto e a construção de um portfólio profissional.

Conteinerização: empacotando e distribuindo aplicações com eficiência

  • Docker: o Docker é como um "mágico do empacotamento". Ele permite que você:
    • Crie containers que empacotam sua aplicação com todas as suas dependências.
    • Garanta que sua aplicação funcione de forma idêntica em diferentes ambientes (local, teste ou produção).
Exemplo de uso: imagine uma aplicação que requer uma versão específica de uma biblioteca. Com o Docker, você pode garantir que essa versão será usada em qualquer máquina onde a aplicação rodar, eliminando o famoso problema do "na minha máquina funciona".

Automação: agilizando o desenvolvimento com CI/CD

  • CI/CD (Integração Contínua e Entrega Contínua): Com CI/CD, você automatiza tarefas repetitivas, como:
    • Construção e teste de código sempre que há uma alteração.
    • Implantação automática de aplicações após os testes passarem.
Ferramentas populares incluem:
  • Jenkins: altamente flexível e amplamente usado.
  • GitHub Actions: integrado ao GitHub, facilita pipelines para projetos versionados na plataforma.
  • GitLab CI: oferece pipelines de CI/CD nativos para projetos no GitLab.
  • CircleCI: focado em desempenho, ideal para equipes que buscam rapidez nos builds.
Essas ferramentas atuam como "robôs" que fazem o trabalho pesado, permitindo que você foque no que importa: construir soluções incríveis.

Monitoramento e testes: garantindo qualidade e performance

  • Insomnia/Postman: ferramentas indispensáveis para desenvolver e testar APIs. Com elas, você pode:
    • Enviar requisições para suas APIs.
    • Analisar as respostas.
    • Criar documentações automáticas para facilitar a integração com outros desenvolvedores.
  • Ferramentas de monitoramento e logging:
    • Grafana e Kibana: monitoram métricas e logs em tempo real, ajudando a detectar gargalos de performance.
    • Datadog: fornece uma visão unificada de infraestrutura, logs e aplicações.
Exemplo prático: durante o desenvolvimento de uma API, o Postman pode ser usado para verificar se as respostas estão corretas, enquanto o Grafana monitora a latência e identifica possíveis falhas.

Ambientes de desenvolvimento: onde o código ganha vida

  • Visual Studio Code: um editor de código leve, altamente customizável e perfeito para projetos backend.
  • IntelliJ IDEA: uma IDE poderosa, ideal para quem trabalha com Java.
  • PyCharm: a escolha certa para desenvolvedores Python.
  • Rider: focado em projetos C# e .NET.

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Quer descobrir a melhor maneira para encontrar novas ferramentas e libs? Assista ao vídeo abaixo:
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As ferramentas certas não apenas aumentam sua produtividade, mas também ajudam a garantir que suas aplicações sejam eficientes, seguras e fáceis de manter. Desde controle de versão com Git até automação com CI/CD, as possibilidades são vastas.
Porém, uma aplicação bem construída também precisa ser testada para garantir qualidade e confiabilidade. No próximo tópico, vamos falar sobre testes no backend, uma etapa fundamental para evitar bugs, garantir o desempenho e assegurar uma experiência impecável para os usuários finais.

Testes no Backend

Desenvolver uma aplicação backend robusta exige mais do que apenas codificar; é essencial testar cada aspecto para garantir que tudo funcione conforme o planejado. Testes no backend são a linha de defesa contra bugs e falhas que podem comprometer a experiência do usuário e a estabilidade da aplicação.

Testes unitários

Os testes unitários verificam unidades individuais do código, como funções ou métodos. Eles garantem que cada parte pequena da aplicação funcione de forma isolada.
  • Por que usar? Encontrar erros rapidamente e assegurar que mudanças não quebrem partes específicas do código.
  • Ferramentas populares:
    • Jest (JavaScript): ideal para testar lógicas de negócio em aplicações Node.js.
    • JUnit (Java): uma escolha sólida para aplicações baseadas em Java.
    • Pytest (Python): simples e poderoso, amplamente usado na comunidade Python.
  • Exemplo prático: verificar se uma função de cálculo de impostos retorna o valor correto baseado em diferentes taxas.

Testes de integração

Esses testes avaliam como diferentes componentes da aplicação interagem entre si. Eles são cruciais para identificar problemas em APIs, bancos de dados e outros sistemas integrados.
  • Por que usar? garantir que as interações entre os componentes estejam funcionando corretamente.
  • Exemplo prático: testar uma API que consulta um banco de dados para retornar informações de usuários.

Testes de carga

Os testes de carga medem o desempenho da aplicação quando submetida a um grande volume de acessos ou operações simultâneas. Eles são essenciais para avaliar a escalabilidade e a robustez do sistema.
  • Por que usar? prever como a aplicação se comportará em cenários reais com muitos usuários.
  • Ferramentas populares:
    • Apache JMeter: testa aplicações web com cargas simuladas.
    • Gatling: focado em desempenho, ideal para sistemas de alta escala.
  • Exemplo prático: simular mil requisições simultâneas para uma API de autenticação.
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Assista ao bate-papo sobre testes para que você entenda melhor esse universo:
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Depois de garantir que sua aplicação está funcionando como esperado, o próximo desafio é prepará-la para um ambiente de produção escalável e flexível. É aqui que entra a computação em nuvem, uma aliada indispensável para o desenvolvedor backend moderno. Vamos explorar como os serviços de nuvem transformam a forma de desenvolver, implantar e gerenciar aplicações.

A Nuvem como aliada no Backend

A computação em nuvem revolucionou o desenvolvimento de aplicações, oferecendo escalabilidade, flexibilidade e redução de custos. Hoje, a nuvem é mais do que um luxo – é uma necessidade para qualquer desenvolvedor backend que busca entregar aplicações de alta qualidade e acessíveis globalmente.

Por que usar a nuvem?

  1. Escalabilidade automática: ajuste os recursos da aplicação com base na demanda, evitando custos desnecessários e garantindo que sua aplicação suporte grandes volumes de acessos.
  1. Redução de custos: pague apenas pelo que usar, eliminando a necessidade de investir em infraestrutura física.
  1. Flexibilidade: implante e gerencie aplicações em qualquer lugar do mundo com facilidade.

Modelos de serviço

  1. IaaS (Infrastructure as a Service): oferece infraestrutura básica, como máquinas virtuais e armazenamento. Ideal para quem precisa de controle total sobre o ambiente.
      • Exemplos: Amazon EC2, Google Compute Engine.
  1. PaaS (Platform as a Service): fornece uma plataforma completa para desenvolvimento e implantação de aplicações, eliminando a necessidade de gerenciar a infraestrutura.
      • Exemplos: Google App Engine, Azure App Service.
  1. SaaS (Software as a Service): oferece software completo como um serviço, acessível diretamente pelos usuários finais.
      • Exemplos: Google Workspace, Slack.

Artigos que podem ajudar:

A nuvem proporciona um ambiente poderoso, mas para maximizar sua eficiência, é crucial desenvolver com consistência e precisão.

Conclusão

Ao longo deste artigo, exploramos as bases que sustentam o universo do backend: desde as diferentes arquiteturas (monolítica, microsserviços, serverless e event-driven) até os fundamentos indispensáveis que garantem a comunicação, a segurança e a performance das aplicações. Falamos sobre protocolos (HTTP e HTTPS), DNS, servidores e hospedagem, passando pelo estudo das principais linguagens (JavaScript/TypeScript, Java, Go, PHP, C# e Python) e mostrando como cada uma delas se encaixa em diferentes cenários.
Hoje, você tem em mãos um roteiro claro para dar os primeiros passos: pode escolher a linguagem que mais o agrada, praticar a criação de APIs (RESTful ou GraphQL), integrar serviços de terceiros, conectar-se a bancos de dados (SQL e NoSQL), aplicar técnicas de caching e segurança, além de automatizar processos com CI/CD e aprender a lidar com ferramentas cruciais, como Docker, Git e testes. A Rocketseat disponibiliza diversos conteúdos gratuitos para que você comece agora mesmo a construir projetos reais, unindo teoria e prática.
Já olhando para o futuro, as formações oferecidas pela Rocketseat levam você a um nível ainda mais avançado, possibilitando o domínio de todo o ecossistema backend. Assim, você estará preparado para encarar desafios em empresas de todos os portes, além de estar atualizado com as tendências e práticas de segurança e escalabilidade que o mercado tanto exige.
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