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Desenvolvimento de talentos em tech: 1-1s e PDIs eficazes
Rocketseat

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4 min de leitura
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Em um mercado competitivo como o da tecnologia, reter e desenvolver talentos é um dos maiores desafios para líderes e gestores. Na Rocketseat, entendemos que o aprendizado contínuo e a valorização dos colaboradores são essenciais para transformar equipes em verdadeiros centros de inovação. Por isso, exploramos aqui práticas poderosas de one-on-one (1-1) e planos de desenvolvimento individual (PDI), ferramentas indispensáveis para empresas que buscam impulsionar o crescimento de programadores e desenvolvedores.

O desafio da retenção e desenvolvimento de talentos

No setor de tecnologia, a alta rotatividade de profissionais é uma realidade. Um ambiente competitivo e a constante necessidade de atualização tornam ainda mais urgente criar estratégias que engajem e desenvolvam os talentos.
Investir no desenvolvimento profissional, além de ser essencial para a inovação, reflete diretamente na retenção, no clima organizacional e na produtividade das equipes. E é aí que entram as reuniões 1-1 e os PDIs: ferramentas práticas que, quando bem utilizadas, podem transformar a relação entre gestores e colaboradores.

Dominando a arte das reuniões 1-1

Além do status update: potencializando engajamento e performance

As reuniões 1-1 vão muito além de acompanhar o andamento de tarefas. São momentos estratégicos para fomentar o diálogo, oferecer feedback e alinhar expectativas. Em vez de apenas discutir "o que foi feito", o foco deve ser em desafios, metas e desenvolvimento. Essas conversas ajudam os colaboradores a se sentirem ouvidos e valorizados, fortalecendo o vínculo com a empresa.
Dica: utilize as 1-1s como um espaço de coaching e mentoria, permitindo que os desenvolvedores reflitam sobre suas metas de carreira e recebam orientações práticas.

Estrutura para 1-1s produtivas

Para garantir a eficácia dessas reuniões, siga estas práticas:
  • Frequência: realize as reuniões semanalmente ou quinzenalmente, com duração de 30 a 60 minutos. A regularidade é fundamental para manter o alinhamento e a continuidade das conversas.
  • Agenda definida pelo colaborador: o colaborador deve sugerir os tópicos, enquanto o gestor complementa com assuntos estratégicos. Isso garante que a reunião seja focada nas necessidades e preocupações do colaborador, promovendo seu protagonismo.
  • Documentação e acompanhamento: utilize ferramentas de gestão como Google Docs, Notion, ou plataformas específicas de RH para registrar os pontos discutidos, metas e ações combinadas. Isso é crucial para manter um histórico claro e acessível das conversas. Manter um registro detalhado permite que o gestor acompanhe a evolução do colaborador, reconheça seus progressos, identifique padrões e, quando necessário, cobre a execução das ações acordadas. Além disso, facilita a preparação para as próximas 1-1s, permitindo uma continuidade nas discussões. O colaborador também pode acessar o documento para relembrar os combinados e se manter alinhado com as expectativas.
Exemplo de template para 1-1:
  • Data: [Data da reunião]
  • Participantes: [Nome do gestor e do colaborador]
  • Pauta sugerida pelo colaborador:
    • [Tópico 1]
    • [Tópico 2]
    • [...]
  • Pauta sugerida pelo gestor:
    • [Tópico 1]
    • [Tópico 2]
    • [...]
  • Discussão:
    • Como você está se sentindo em relação ao seu trabalho?
    • Quais foram os maiores desafios da última semana/quinzena?
    • Alguma conquista que gostaria de destacar?
    • O que posso fazer para te apoiar melhor?
    • [Outros pontos discutidos]
  • Ações acordadas:
    • [Ação 1, responsável, prazo]
    • [Ação 2, responsável, prazo]
    • [...]
  • Feedback do gestor:
  • Feedback do colaborador:
  • Acompanhamento para a próxima 1-1:

Perguntas poderosas para 1-1s impactantes

As perguntas certas podem revelar insights valiosos e direcionar a conversa para tópicos relevantes. O segredo é adaptá-las ao nível de senioridade do colaborador, garantindo que sejam pertinentes e estimulantes. Aqui estão algumas ideias:
  • Engajamento:
    • Júnior: "Quais aspectos do seu trabalho você mais gosta? Há algo que você acha que poderíamos fazer de forma diferente para melhorar sua experiência?"
    • Pleno: "Como você enxerga seu papel contribuindo para os objetivos da equipe? Existe alguma área em que você gostaria de se envolver mais?"
    • Sênior: "Pensando na sua trajetória até aqui, quais foram os momentos mais significativos para o seu desenvolvimento? Como podemos replicar esses momentos para outros membros da equipe?"
  • Desafios:
    • Júnior: "Existe algum obstáculo que está dificultando seu progresso ou gerando frustração? Como posso te ajudar a superá-lo?"
    • Pleno: "Quais desafios você tem enfrentado que fogem um pouco da sua zona de conforto? Como você está lidando com eles?"
    • Sênior: "Quais são os maiores desafios que você percebe para a equipe no momento? Como você acha que podemos mitigá-los?"
  • Desenvolvimento:
    • Júnior: "Que habilidades você gostaria de aprimorar para se tornar mais confiante em suas tarefas?"
    • Pleno: "Pensando nos seus objetivos de médio prazo, quais habilidades você acredita que precisa desenvolver para alcançá-los?"
    • Sênior: "Quais são as habilidades emergentes na nossa área que você considera importante dominar? Como você se vê contribuindo para o desenvolvimento dessas habilidades na equipe?"
  • Feedback:
    • Júnior: "O que você acha que eu, como gestor, poderia fazer de forma diferente para te apoiar melhor no seu dia a dia?"
    • Pleno: "Como você avalia o meu feedback até agora? Existe alguma área em que você gostaria de receber mais orientação?"
    • Sênior: "Como você avalia a dinâmica de comunicação e colaboração na equipe? O que eu, como gestor, poderia fazer para otimizá-la?"
Lembre-se: Essas são apenas sugestões, e o mais importante é adaptá-las ao contexto da conversa e à individualidade de cada colaborador.

Criando um ambiente seguro e confiável

Para que as 1-1s sejam produtivas, os colaboradores precisam se sentir à vontade para compartilhar suas preocupações e ideias abertamente. Isso requer a construção de um ambiente seguro e de confiança, onde o erro é visto como oportunidade de aprendizado, e não como motivo para punição. Pratique a escuta ativa, demonstre empatia genuína e valide os sentimentos do colaborador. Aqui estão algumas técnicas específicas de escuta ativa que você pode utilizar:
  • Parafrasear: reformule o que o colaborador disse com suas próprias palavras para confirmar o entendimento e demonstrar que você está prestando atenção. Por exemplo: "Então, pelo que entendi, você está se sentindo sobrecarregado com a quantidade de demandas, é isso mesmo?"
  • Refletir sentimentos: reconheça e valide as emoções por trás das palavras. Por exemplo: "Parece que essa situação te deixou frustrado. Eu entendo."
  • Fazer perguntas abertas: estimule o colaborador a se aprofundar em suas reflexões. Por exemplo: "O que você acha que poderia ser feito para melhorar essa situação?"
  • Usar pausas estratégicas: não tenha medo do silêncio. Pausas intencionais podem dar ao colaborador tempo para pensar e formular melhor suas ideias, resultando em respostas mais completas e significativas.
  • Resumir: ao final da conversa, resuma os principais pontos discutidos para garantir o alinhamento e demonstrar que você absorveu as informações.
Além disso, é fundamental demonstrar empatia, colocando-se no lugar do colaborador e tentando compreender sua perspectiva. Crie um espaço onde a vulnerabilidade seja bem-vinda e onde o foco esteja no crescimento conjunto.

Planos de desenvolvimento individual (PDI): o mapa para o crescimento

O que é um PDI?

O PDI é uma ferramenta colaborativa entre gestor e colaborador que mapeia metas profissionais e define ações para alcançá-las. É essencial para:
  • Identificar áreas de melhoria e competências a serem desenvolvidas.
  • Traçar um caminho claro para o crescimento profissional.
  • Alinhar os objetivos individuais aos da empresa.
Adicionando: exemplos reais de PDIs para programadores. Por exemplo:
  • Meta: "Aprimorar habilidades em Node.js."
  • Ação: "Participar de um curso avançado, com projeto final para validação."

Como construir um PDI eficaz

Um PDI eficaz é construído sobre uma base sólida de colaboração, metas bem definidas e um sistema de acompanhamento contínuo. Veja como estruturá-lo:
  1. Co-criação: o primeiro passo é envolver ativamente o colaborador na elaboração do plano. Isso garante que suas aspirações de carreira, interesses e motivações estejam alinhados com os objetivos e necessidades organizacionais. Um PDI co-criado aumenta o engajamento e o comprometimento do colaborador com seu próprio desenvolvimento.
  1. Definição de metas SMART: estabeleça metas que sejam específicas, mensuráveis, Alcançáveis, relevantes e com prazo definido (Temporais). Essa abordagem traz clareza e direcionamento para o plano.
      • Exemplo: em vez de "melhorar habilidades de liderança", uma meta SMART seria: "Concluir o curso de liderança X até 30 de junho e aplicar os aprendizados liderando um projeto pequeno até 30 de setembro, com feedback documentado da equipe."
  1. Ações concretas: combine uma variedade de ações de desenvolvimento, como treinamentos formais, cursos online, certificações, mentorias, job rotation, participação em projetos desafiadores e leituras direcionadas. A diversidade de ações enriquece o aprendizado e atende a diferentes estilos de aprendizagem.
  1. Integração com ferramentas de feedback contínuo: para tornar o PDI um documento vivo e dinâmico, integre-o a ferramentas de feedback contínuo. Os Objectives and Key Results (OKRs), por exemplo, são uma ótima maneira de acompanhar o progresso em direção às metas do PDI. Defina OKRs trimestrais alinhados aos objetivos de desenvolvimento do colaborador. As reuniões 1-1 podem ser usadas para revisar os OKRs, discutir o progresso, identificar desvios e ajustar o PDI conforme necessário. Essa integração permite uma avaliação mais frequente e ajustes mais ágeis, garantindo que o PDI permaneça relevante e eficaz ao longo do tempo.
Exemplo de PDI para um programador júnior que deseja se especializar em desenvolvimento Full Stack:
  • Nome do Colaborador: [Nome do Programador]
  • Cargo Atual: Programador(a) Júnior
  • Objetivo de Desenvolvimento: Tornar-se um Desenvolvedor Full Stack, dominando as tecnologias usadas na empresa e estudadas nas formações da Rocketseat.
  • Prazo: 12 meses
  • Meta: Dominar os fundamentos de Front-end (com React.js) e Back-end (com Node.js) para contribuir ativamente em projetos Full Stack, utilizando as tecnologias das formações da Rocketseat.
  • Objetivos SMART:
    • Objetivo 1: Concluir a formação React da Rocketseat até 30 de abril, com emissão do certificado de conclusão.
    • Objetivo 2: Concluir a formação Node.js da Rocketseat até 31 de agosto, com emissão do certificado de conclusão.
    • Objetivo 3: Desenvolver um projeto pessoal Full Stack utilizando React.js no Front-end e Node.js no Back-end, integrando as duas partes, até 31 de dezembro.
  • Ações:
    • Dedicar, no mínimo, 10 horas semanais de estudo às formações da Rocketseat, seguindo o cronograma sugerido pela plataforma e organizando o tempo de acordo com o andamento de cada formação.
    • Aplicar os conceitos aprendidos em cada módulo das formações em pequenos projetos, para fixação do conhecimento e desenvolvimento de um portfólio prático.
    • Utilizar o Discord da Rocketseat para tirar dúvidas, interagir com a comunidade, participar dos eventos online e buscar apoio nos estudos, criando networking com outros alunos.
    • Documentar o processo de desenvolvimento do projeto pessoal no GitHub, utilizando commits semânticos, boas práticas de documentação e versionamento de código.
    • Participar de sessões de mentoria mensais com um desenvolvedor Full Stack sênior da empresa, para discutir o progresso, os desafios e receber orientações alinhadas com as práticas utilizadas nos projetos da empresa.
    • Apresentar o projeto pessoal concluído para a equipe e o gestor, recebendo feedback e sugestões de melhoria, demonstrando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
  • Indicadores de Sucesso (OKRs):
    • Objetivo: Tornar-se proficiente em desenvolvimento Full Stack com as tecnologias aprendidas nas formações da Rocketseat.
    • Key Results:
      • KR1: Atingir 100% de conclusão nas formações React e Node.js da Rocketseat, com emissão dos certificados.
      • KR2: Receber feedback positivo do mentor e do gestor sobre o projeto pessoal apresentado, com ênfase na qualidade do código, na arquitetura da aplicação, na usabilidade e na aderência às tecnologias da Rocketseat.
      • KR3: Contribuir ativamente em pelo menos 3 features Full Stack em projetos reais da empresa, utilizando React.js e Node.js, até o final do ano, demonstrando a aplicação prática dos conhecimentos.
  • Acompanhamento:
    • Reuniões 1-1 quinzenais com o gestor para discutir o progresso, os desafios e ajustar as ações, se necessário, garantindo alinhamento e suporte contínuo.
    • Revisão trimestral do PDI para avaliar o andamento dos OKRs, realizar ajustes mais significativos no plano, se necessário, e garantir que o desenvolvimento do colaborador esteja alinhado com as necessidades da empresa.
Benefícios para o Colaborador:
  • Desenvolvimento de habilidades altamente demandadas no mercado de tecnologia, com foco nas tecnologias utilizadas pela empresa e ensinadas pela Rocketseat.
  • Aumento da confiança e da autonomia como desenvolvedor Full Stack.
  • Oportunidade de contribuir em projetos mais complexos e desafiadores, agregando maior valor à equipe.
  • Progressão na carreira, com a possibilidade de se tornar um desenvolvedor Full Stack pleno ou sênior, com base em um plano de desenvolvimento estruturado.
Benefícios para a Empresa:
  • Profissional mais qualificado e preparado para as demandas dos projetos, com domínio das tecnologias utilizadas internamente.
  • Aumento da produtividade e da qualidade do código, impactando positivamente os resultados da empresa.
  • Fortalecimento da equipe com um desenvolvedor Full Stack competente e alinhado com as tecnologias da Rocketseat.
  • Retenção de talentos, através do investimento no desenvolvimento dos colaboradores e da demonstração de um plano de carreira claro.
 
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Acompanhamento contínuo

Os PDIs devem ser revisados regularmente (ex.: trimestralmente). Use as reuniões 1-1 para avaliar o progresso, ajustar metas e celebrar conquistas. Isso mantém o plano dinâmico e alinhado às prioridades do colaborador e da empresa.

Sinergia total: integrando 1-1s e PDIs

As reuniões 1-1 e os PDIs são ferramentas complementares que, quando integradas, potencializam o desenvolvimento dos colaboradores e fortalecem a cultura de aprendizado e inovação. As 1-1s oferecem um espaço regular e frequente para discussões sobre o dia a dia, desafios, progressos e feedbacks, enquanto os PDIs fornecem uma visão estratégica de longo prazo sobre o crescimento profissional do colaborador.

O papel do gestor como coach, mentor e facilitador

O gestor desempenha um papel fundamental na integração entre 1-1s e PDIs. Ele deve atuar como um coach, ajudando o colaborador a identificar seus pontos fortes e áreas de melhoria; como um mentor, compartilhando sua experiência e orientando o colaborador em sua jornada de desenvolvimento; e como um facilitador, removendo obstáculos e garantindo o acesso aos recursos necessários para o sucesso do PDI.
Exemplos Práticos de Integração:
  • Discussão do PDI nas 1-1s: as reuniões 1-1 devem ser utilizadas para discutir regularmente o progresso do PDI. Isso inclui revisar as metas, as ações em andamento, os desafios encontrados e os ajustes necessários. Por exemplo, se um colaborador está com dificuldades em um curso previsto no seu PDI, o gestor pode discutir alternativas durante a 1-1, como um ritmo de estudo mais lento, apoio de um colega mais experiente ou a busca de um material complementar.
  • Feedback contínuo e ajustes: as 1-1s são o momento ideal para fornecer feedback contínuo sobre o desempenho do colaborador e sua evolução em relação às metas do PDI. Por exemplo, se o PDI inclui o desenvolvimento de habilidades de comunicação, o gestor pode usar as 1-1s para dar feedback sobre a performance do colaborador em apresentações ou reuniões, sugerindo melhorias e reconhecendo progressos. Com base nesse feedback, o PDI pode ser ajustado, adicionando novas ações ou modificando as existentes.
  • Conexão com projetos reais: o gestor pode usar as 1-1s para identificar oportunidades de conectar o colaborador a projetos que estejam alinhados com os objetivos do seu PDI. Por exemplo, se o colaborador deseja desenvolver habilidades em liderança, o gestor pode delegar a ele a liderança de uma tarefa ou projeto específico, oferecendo suporte e orientação ao longo do processo.

Empresas que se destacam na integração entre 1-1s e PDIs costumam observar:

  • Maior engajamento dos colaboradores: os colaboradores se sentem mais valorizados e motivados quando percebem que a empresa está investindo em seu desenvolvimento.
  • Melhoria do desempenho: o feedback contínuo e o foco no desenvolvimento de habilidades levam a uma melhoria significativa do desempenho individual e da equipe.
  • Aumento da retenção de talentos: colaboradores que se sentem apoiados e que enxergam oportunidades de crescimento tendem a permanecer mais tempo na empresa.
  • Fortalecimento de uma cultura de aprendizado e inovação: a integração entre 1-1s e PDIs demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento contínuo, criando um ambiente propício à inovação e ao crescimento.

Promovendo uma cultura de aprendizado contínuo

No dinâmico mercado de tecnologia, a capacidade de aprender e se adaptar rapidamente é um diferencial competitivo crucial. As empresas que incentivam e cultivam uma cultura de aprendizado contínuo não apenas se mantêm à frente da curva, mas também atraem e retêm os melhores talentos. A integração de práticas como 1-1s e PDIs é fundamental para essa cultura, mas outras iniciativas também podem amplificar seus resultados.

O Poder dos programas de mentoria internos:

Uma excelente forma de potencializar o desenvolvimento dos colaboradores e disseminar conhecimento dentro da organização é através de programas de mentoria internos. Esses programas conectam colaboradores mais experientes (mentores) com aqueles que buscam orientação e desenvolvimento em áreas específicas (mentorados).
Benefícios dos programas de mentoria:
  • Transferência de conhecimento: os mentores compartilham seus conhecimentos técnicos, experiências práticas e insights valiosos com os mentorados, acelerando seu aprendizado e desenvolvimento.
  • Desenvolvimento de liderança: a mentoria oferece aos colaboradores mais experientes a oportunidade de desenvolver suas habilidades de liderança, comunicação e coaching.
  • Fortalecimento da rede de contatos: os programas de mentoria criam conexões entre colaboradores de diferentes áreas e níveis hierárquicos, fortalecendo a rede de contatos interna e promovendo a colaboração.
  • Suporte ao PDI: os mentores podem desempenhar um papel fundamental no apoio à execução dos PDIs dos mentorados, oferecendo orientação, feedback e incentivo. Eles podem, por exemplo, ajudar a identificar oportunidades de aprendizado, auxiliar na superação de desafios e conectar os mentorados a recursos relevantes.
  • Engajamento e retenção: a mentoria contribui para um ambiente de trabalho mais colaborativo e acolhedor, aumentando o engajamento e a satisfação dos colaboradores e, consequentemente, reduzindo a rotatividade.
Como Implementar um programa de mentoria interno:
  1. Definir objetivos e estrutura: estabeleça os objetivos do programa, os critérios para seleção de mentores e mentorados, a duração do programa e as diretrizes para as interações.
  1. Identificar e treinar mentores: selecione colaboradores experientes e com habilidades interpessoais desenvolvidas. Ofereça treinamento sobre as melhores práticas de mentoria.
  1. Realizar o "match" entre mentores e mentorados: conecte mentores e mentorados com base em seus interesses, objetivos de desenvolvimento e áreas de expertise.
  1. Promover e acompanhar o programa: divulgue o programa internamente, incentive a participação e acompanhe as interações entre mentores e mentorados, oferecendo suporte quando necessário.
  1. Avalie o programa e faça ajustes: colete feedbacks e avalie o andamento do programa, faça ajustes para otimizar os resultados.
Ao integrar 1-1s, PDIs e programas de mentoria interna, as empresas criam um ecossistema robusto de desenvolvimento profissional, impulsionando o crescimento individual e coletivo, e se posicionando na vanguarda da inovação em um mercado cada vez mais competitivo.

Conclusão

O investimento no desenvolvimento de talentos em tech é um diferencial competitivo. Por meio de práticas simples, como reuniões 1-1 bem estruturadas e PDIs colaborativos, é possível transformar desafios em oportunidades de crescimento.
Se você é gestor, comece hoje mesmo a implementar essas estratégias em sua equipe. E, para quem deseja aprofundar o aprendizado e se destacar no mercado de tecnologia, a Rocketseat oferece uma plataforma completa para apoiar sua jornada.
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